segunda-feira, 18 de maio de 2015

Metamorfose ambulante



Tenho a sensação de que quando sinto mais vontade de escrever, é quando pior escrevo. Há uma ansiedade desgastante em traduzir, transpor o que se passa nessa minha cabecinha cheia. Um tanto
inquietante eu diria.
É verdade que a vida não pára quando você está em crise. Seu trabalho continua, sua família continua, seus amigos continuam... Enfim, c'est la vie!
A gente pensa demais e age de menos. Daí surgem nossas crises interiores. Acredito que o maior problema da convivência humana são os extremos. Verdades e mentiras absolutas. Azul é indiscutivelmente azul e, não há outro ponto de vista.
O que realmente quero dizer é que é relativa a importância que damos a coisas e pessoas. Somos tão inconstantes pra termos tantas certezas.
Como dizia Raul Seixas (meu primeiro amor! Risos!), "...Se hoje eu te odeio, amanhã lhe tenho amor. Lhe tenho amor, lhe tenho horror! Lhe faço amor! Eu sou um ator!".
E por fim, aí está a essência de todas as minhas dúvidas: na inconstância.




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