terça-feira, 19 de maio de 2015

Quarta-feira...



Essa lágrima não é por você. É pelo contexto. Pelo todo.
Porque tem sempre alguém indo embora e eu detesto despedidas, assim como eu detesto os domingos. Mas não me cabe escolha! Tem sempre alguém partindo, tem sempre alguém chegando, mas nem sempre alguém fica.
Imagino como deve ser complicado suportar minhas intensidades e meu orgulho assustadoramente imenso. 
Tenho a sensação de que aquele pessoa, blindada, à prova de balas, imune a todas as minhas loucuras, vai me aparecer numa tarde de quarta-feira, num café. 
Talvez dividiremos um cigarro, depois, quem sabe a cama...
Mas tenho essa cisma com as quartas-feiras. Há de ser. Ainda ei de recomeçar, de me reinventar. 
Há de ser numa quarta-feira, meu bem! Há de ser!

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