Dia 27. Ano bebezinho ainda. A previsão diz "sol entre nuvens", mas aqui nesse quarto, embora a visão do céu esteja à 5 passos de distância, está escuro. Sigo escrevendo e imaginando o quão lindo o dia deve estar. E no quanto eu deveria sair e olhar pro mundo e deixar que ele me olhe de volta.
Parece fácil, parece até tentador pra uma alma tão livre... Mas acontece que eu tô pesada. E não é pelo meu lindíssimo tamanho XG. Carrego uma carga de saudades, das mais diversas e tridimensionais. E eu tô tentando mesmo transformar isso em algo bonito, inspirador, nessa ausência mais poética da minha vida.
Eu tive o céu de janeiro pra me despertar do caos e a esperança de um ano melhor guardada no peito. E tenho tantos planos! Livro, viagens, reforçar o básico e dificílimo alemão, voltar a frequentar aquele jazz, mochilar por 1 mês, dar aquele último beijo-mordida naquela sacada do 4° andar e, me despedir.
Eu tive o céu de janeiro. Tenho os confetes de fevereiro e as águas de março. Eu ainda tenho nós, mas enquanto sós, eu só tenho saudade e a certeza de uma teimosia alheia em não morrer logo de saudades também e ressuscitar no canto doce do meu riso frouxo. Só pra me lembrar de todos os clichês de uma leveza perspicaz e vital.
É, eu só posso sorrir. E sair. Afinal, eu ainda tenho o céu de janeiro e, devo admitir que me sinto assim, um bem maior à espera de risos mais bonitos que os de agora.
Parece fácil, parece até tentador pra uma alma tão livre... Mas acontece que eu tô pesada. E não é pelo meu lindíssimo tamanho XG. Carrego uma carga de saudades, das mais diversas e tridimensionais. E eu tô tentando mesmo transformar isso em algo bonito, inspirador, nessa ausência mais poética da minha vida.
Eu tive o céu de janeiro pra me despertar do caos e a esperança de um ano melhor guardada no peito. E tenho tantos planos! Livro, viagens, reforçar o básico e dificílimo alemão, voltar a frequentar aquele jazz, mochilar por 1 mês, dar aquele último beijo-mordida naquela sacada do 4° andar e, me despedir.
Eu tive o céu de janeiro. Tenho os confetes de fevereiro e as águas de março. Eu ainda tenho nós, mas enquanto sós, eu só tenho saudade e a certeza de uma teimosia alheia em não morrer logo de saudades também e ressuscitar no canto doce do meu riso frouxo. Só pra me lembrar de todos os clichês de uma leveza perspicaz e vital.
É, eu só posso sorrir. E sair. Afinal, eu ainda tenho o céu de janeiro e, devo admitir que me sinto assim, um bem maior à espera de risos mais bonitos que os de agora.