O objetivo do ser humano é o saber, o entender.
Decifrar a si e o mundo.
Mas ignora o absurdo, que se desprende de razão, ao qual precisa encarar para finalmente saber.
E por medo ou autopreservação se esquiva do entender.
Leva em consideração apenas o seu horizonte linear que, em sua projeção, o leva a conhecer.
Enquanto o absurdo, independente de sua vontade, o espera às portas do fim.
Como o homem que confronta o guarda por querer entrar na única porta que lhe pertence.
E o guarda lhe pede paciência e alimenta sua esperança de pertencer.
Descobrindo, apenas no fim, que o seu ofício era insistir.
E o ofício do guarda era não permitir.
Conclui por fim, que o conhecimento não era linear: era circular.
E sempre foi assim.
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