Não, você não me deixa sem palavras. A verdade é que minha língua já está tão cansada que, por esquecimento ou preguiça, cerca-se de lapsos propositais da linguagem falada.
Cala-me a língua. Cala-me a fala.
Mas não cala o peito nem o punho esquerdo que traduz e dá corpo aos devaneios.
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